terça-feira, 29 de novembro de 2011

Estratégia

   Um senhor vivia sozinho em Minnesota.
     Ele queria virar a terra de seu jardim para plantar flores, mas era um trabalho pesado.
     Seu único filho, que ajudava nesta tarefa, estava na prisão.
     O homem escreveu a seguinte carta ao filho:
     - Querido filho, estou triste, pois não vou poder plantar meu jardim este ano. Detesto não poder fazê-lo, porque sua mãe sempre adorou flores e esta é a época certa para o plantio.
     - Mas estou velho demais para cavar a terra. Se você estivesse aqui, eu não teria esse problema, mas sei que você não pode me ajudar, pois está na prisão. Com amor, seu pai.
     Pouco depois, seu pai recebeu o seguinte telegrama:
     - PELO AMOR DE DEUS, pai, não escave o jardim! Foi lá que eu escondi os corpos.
     Como as correspondências eram monitoradas na prisão, às quatro da manhã do dia seguinte, uma dúzia de agentes do FBI e policiais apareceram e cavaram o jardim inteiro, sem encontrar qualquer corpo.
     Confuso, o velho escreveu uma carta para o filho contando o que acontecera.
     Esta foi a resposta do filho ao pai:
     - Pode plantar seu jardim agora, amado pai. Isso foi o máximo que eu pude fazer no momento.
     
     Estratégia é tudo!!!
     Nada como uma boa estratégia para conseguir coisas que parecem  impossíveis.
     Assim, é importante repensar sobre as pequenas coisas que muitas vezes nós mesmos colocamos como obstáculos em nossas vidas.
     (Auto desconhecido. Colaboração do aluno João Luiz da Rocha Borin - oitavo ano B)

DEPOIS EU FAÇO

 Estudar ou ficar no MSN? Dar uma arrumada no quarto ou dormir mais 15 minutos? Talvez você não perceba, mas todo dia, a toda hora, temos que decidir o que fazer. Tirar o lixo para fora agora ou continuar vendo TV? Escrever de uma vez o trabalho final ou aproveitar o sol lá fora? Às vezes a decisão parece fácil, mas pode acabar em situações complicadas: dizer ao chefe que ainda não terminou o relatório ou inventar uma desculpa?  Se na hora de decidir  você costuma escolher a opção de deixar para depois, está entre os 95% das pessoas adeptas da procrastinação.
     A palavra vem do latim procrastinare, que é a união do prefixo pro (encaminhar) e castinus (amanhã). Ou seja: enrolar. O Oxford Dictionary registra que ela teria sido publicada em inglês pela primeira vez por volta de 1548. O Brasil mal havia nascido e o termo já estava disseminado pelo mundo. Imagine a prática. Em Roma, Cícero já criticava Marco Antonio por gastar tempo em festas e deixar seu trabalho de imperador em segundo plano. Dizia: "In rebus gerendis tarditas et procrastinatio odiosa est". Algo como: "Na conduta de quase todo relacionamento, lerdeza e procrastinação são coisas odiosas".
     Mas a procrastinação nunca foi tão presente na vida das pessoas quanto depois da invenção do computador - essa máquina de trabalho e estudo que também funciona como janela para o mundo e sala de bate-papo com os amigos. Os computadores de boa parte das empresas são controlados por proxys e firewalls, aplicativos que bloqueiam o acesso  a determinados sites e ferramentas online. Em alguns ambientes de trabalho, até  mesmo e-mails pessoais são proibidos, e há sistema de controle de acesso pelos quais  os funcionários do departamento de tecnologia podem saber exatamente como e quando você usa a internet. Isso se eles não estiverem ocupados respondendo mensagens no orkut ou MSN, é claro.
     Procrastinação é bem diferente de preguiça. Enquanto preguiça é evitar trabalho, a primeira é ter muita coisa para fazer e deixá-la para a última hora. "A procrastinação está relacionada a uma discrepância entre intenção de trabalhar e a ação real de trabalho", afirma Piers Steel, psicólogo da Universidade de Calgary, no Canadá, e autor de estudos sobre o assunto. "Procrastinadores têm uma intenção maior de trabalhar, mas só no começo do processo." Imagine uma linha com dois extremos de produtividade. De um lado, Macunaíma, o acomodado personagem de Mário de Andrade, e de outro o hiperativo Leonardo da Vinci. Seria bem mais fácil encontrar procrastinadores no lado renascentista. Aliás, ele próprio tinha um considerável portfólio de projetos deixados para depois e é reconhecido como um dos grandes enroladores da história. Diferentemente dos preguiçosos, os procrastinadores são viciados na sensação de prazo estourando. Deixam tudo para a última hora porque gostam da adrenalina da urgência. Como Rocky Balboa, só funcionam no último round.
     Mas nem toda procrastinação acaba em vitória. Se os procrastinadores se defendem dizendo que curtem trabalhar sob pressão, os cientistas estão descobrindo que eles estão longe de se sentir felizes com esse hábito. Pesquisas indicam que 20% dos trabalhadores de escritório dos EUA sofrem patologicamente do problema. É o dobro do número de casos de depressão no mesmo ambiente. O psicólogo Piers Steel descobriu que a maioria dos enroladores convive mais com estresse, sentimento de culpa, baixa autoestima e arrependimento por não terem trabalhado antes. O problema também acontece na sala de aula. Segundo a psicóloga Patricia Sommers, da Universidade do Texas, nos EUA, mais de 70%  dos estudantes americanos deixam trabalho para depois - e 20% fazem isso de forma preocupante.
     O sentimento de culpa aparece porque, sem conseguir controlar o próprio tempo, os procrastinadores sentem que o dia passa sem que tenham produzido o mínimo necessário. Assim, criam um caos pessoal que acaba em sentimentos depreciativos. Há casos de gente que se endivida por  perder prazos de pagamentos, que fica desempregada ou passa por crises de autoestima. Estudos da pesquisadora Fuschia Sirois vão ainda mais longe. Para ela, a procrastinação é um caso de saúde pública. Ela descobriu que aquele costume de deixar a ida ao médico para depois ou postergar a matrícula na academia causa problemas de saúde definitivos. Analisando 254 adultos, ela descobriu que os enroladores sofrem mais de estresse e até de resfriado. Pior: não verificam equipamentos de segurança em sua casa, automóveis e ambientes de trabalho, causando problemas para a família. (Desconheço a autoria).

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Reforma Ortográfica.

     O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa objetiva unificar e simplificar o uso do português nos países que falam e escrevem a língua. Além do Brasil e Portugal, as mudanças também atingem Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
A unificação do português utilizado no Brasil e nas outras sete nações vai garantir maior visibilidade ao idioma, que atualmente é a sétima língua mais falada no mundo, ficando atrás apenas dos idiomas chinês, hindi, inglês, espanhol, bengali e árabe.
    Criado em 1990, após a decisão de representantes das oito nações em simplificar a grafia e unificar as regras, o acordo só entrou em vigor em 2009 após a ratificação dos termos da proposta por três países, que só ocorreu em 2006.
As regras do acordo foram estabelecidas pelo o decreto de No. 6583, publicado em 29 de setembro de 2008, que promulgou no Brasil o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
O Acordo é resultado de uma negociação longa entre a Academia de Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras, que teve início da década 80.
     Até dezembro de 2012, os países terão que se ajustar às novas regras. Nesse período, serão consideradas corretas as duas formas ortográficas.


Leia mais: http://www.reformaortografica.net/category/acordo-ortografico/#ixzz1bnCoyHEF



     O Acordo inseriu mais três letras no nosso alfabeto. Ao invés de 23 letras, agora o alfabeto conta com 26, com a incorporação do K, W e o Y.
     A utilização das novas letras fica restrita a alguns casos, como já acontece atualmente.
•    Nomes próprios de pessoas e seus derivados;
Exemplos: Franklin, frankliniano; Kant, kantistno; Darwin, darwinismo; Wagner,wagneriano, Byron, byroniano; Taylor, taylorista;
•    Nomes próprios de lugares originários de outras línguas e seus derivados;
Exemplos: Kuwait, kuwaitiano, Washington, Yokohama, Kiev.
•    Símbolos, abreviaturas, siglas e palavras adotadas como unidades de medida internacionais;
Exemplos: km (quilômetro), KLM (companhia aérea), K (potássio), W (watt), Kg (quilograma), www (sigla de world wide web, expressão que é sinônimo para a rede mundial de computadores).
•    Palavras estrangeiras incorporadas à língua
Exemplos: Show, playboy, sexy, playground, windsurf, download, kung fu, yin, yang, megabyte


Leia mais: http://www.reformaortografica.net/category/mudancas/alfabeto/#ixzz1bnFxg89s

     Com a Reforma Ortográfica, o trema – sinal de dois pontos usado em cima do u para indicar que essa letra, nos grupos que, qui, gue e gui, é pronunciada – é abolido e deixa de fazer parte da língua portuguesa. O sinal só é mantido em nomes próprios de origem estrangeira e nos seus derivados.
ANTES
AGORA
CinqüentaCinquenta
DelinqüenteDelinquente
EloqüenteEloquente
EnsangüentadoEnsanguentado
EqüestreEquestre
FreqüenteFrequente
LingüetaLingueta
LingüiçaLinguiça
QüinqüênioQuinquênio
SagüiSagui
SeqüênciaSequência
SeqüestroSequestro
TranqüiloTranquilo
Exceção
Nomes próprios de origem estrangeira e nos seus derivados.
Exemplos: Bündchen, Müller, mülleriano.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Crase

                                  Ocorre crase.
1- Antes de palavras femenino que admitem artigo, desde que o termo anterior exija preposição exemplo.
   termo               palavra
   anterior.           feminina.
 Pergunte às pessoas sobre esse trabalho.


2- Com os pronomes demonstrativos aquele, aquela, aqueles, aquelas e aquilo desde que o termo regente exija A preposição.
- Fui a aquele cinema.
- Fui àquele cinema.
- Obedeceu a aquelas leis.
- Obedeceu àquelas leis.


3- Com os pronomes A, As, quando demonstrativo representado aquela ou aquelas, desde que o termo seguinte exija preposição.
- Esta novela é igual a (aquela) que vi no ano passado.
- Esta novela é igual à que vi no ano passado.


4- Entes dos pronomes relativos a qual ou as quais, desde que o termo redente exija preposição.
- Esta é a moça à qual me referir.


5- Na indicação de horas.
- Chegamos à uma hora.
- Saímos às 10 horas.

6- Nas locuções adverbiais, prepositiva

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Crase

                  Crase.
 Crase é a fusão de A+A.
 Representa-se graficamente a crase pelo acento grave (`).
 Os casos mais comuns de crase envolvem a preposição a e os artigos definidos a ou as. Por isso, para saber se ocorre crase ou não, é preciso verificar se a palavra que antecede a outra exige a preposição a e se a palavra que se segue admite o artigo a ou as.
 Observe por exemplo, esta frase:
 Fui à escola.
 Fui                                   a                a        escola
Termo que exige   preposição   artigo   Palavra feminina que
a preposição a.                                          admite o artigo a.
 Há alguns artifícios saber se ocorre ou não crase. Observe.
 1-Substitua a palavra feminina que ocorre depois do a por uma palavra masculina. Se aparecer ao ou aos diante da palavra masculina, a crase está confirmada.
- Fui à praia. (Fui ao campo.)
- Enviei uma carta a ela. (Enviei uma a ele.)
- Percorri as ruas da cidade. (Percorri os bosques da cidade.)
2-Substitua o a por para a(s). Se a substituição for possível, ocorre crase.
 “Também o impulso ao pensamento é o impulso à vida. (Nietzsche.)
(Também o impulso ao pensamento ao pensamento é o impulso para a
vida.)
- Falei a você que mão viesse. (Falei para você que não viesse.)
3-Quando se tratar de nome de lugar construa a frase, usando o verbo voltar.
- Fui a Curitiba. (Voltei de Curitiba.)
- Fui à França. (Voltei da França.)

Coríntios 13.

   Acima de tudo a caridade.
 Se falar as línguas de homens e anjos, mas não tiver a caridade, sou como bronze que soa ou tímpano que retine.
 E se possuir o dom da profecia e conhecer todos os mistérios e toda a ciência e alcançar tanta fé que chegue a transportar montanhas, mas não tiver a caridade, nada sou.
 E se repartir toda a minha fortuna e entregar meu corpo ao fogo, mas não tiver a caridade não é orgulhosa, não se ensoberbece;
  Não é descortês, não e interesseira não se irrita, não guarda rancor;
 Não se alegra com a injustiça, mas se compraz co a verdade;
 Tudo desculpa tudo crê, tudo espera, tudo tolera.
  A caridade nunca acabara as profecias?Terão fim; as línguas?Cessarão; ciência?Terminará.
 Pois nosso conhecimento é imperfeito e assim também a profecia.
 Mas quando chegar a consumação desparecerá o imperfeito.
 Quando era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança;
 Quando cheguei a ser homem, deixei as coisas de criança agora inúteis. No presente vemos por um espelho e obscuramente; então veremos face a face. No presente conheço só em parte; então conhecerei como sou conhecido.
 No presente permanecem estas três: fé, esperança e caridade; delas, porém a mais excelente é a caridade.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Charge

       

        
      

Charge

Charge é um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar, por meio de uma caricatura, algum acontecimento atual com uma ou mais personagens envolvidas. A palavra é de origem francesa e significa carga, ou seja, exagera traços do caráter de alguém ou de algo para torná-lo burlesco. Muito utilizadas em críticas políticas no Brasil. Apesar de ser confundido com cartoon (ou cartum), que é uma palavra de origem inglesa, é considerado como algo totalmente diferente, pois ao contrário da charge, que sempre é uma crítica contundente, o cartoon retrata situações mais corriqueiras do dia-a-dia da sociedade. Mais do que um simples desenho, a charge é uma crítica político-social onde o artista expressa graficamente sua visão sobre determinadas situações cotidianas através do humor e da sátira. Para entender uma charge, não é preciso ser necessariamente uma pessoa culta, basta estar por dentro do que acontece ao seu redor. A charge tem um alcance maior do que um editorial, por exemplo, por isso a charge, como desenho crítico, é temida pelos poderosos. Não é à toa que quando se estabelece censura em algum país, a charge é o primeiro alvo dos censores.
O termo charge vem do francês charger que significa carga, exagero ou, até mesmo ataque violento (carga de cavalaria). Isto significa aqui uma representação pictográfica de caráter, como diz no primeiro parágrafo, burlesco e de caricaturas. É um cartum que satiriza um certo fato, como idéia, acontecimento, situação ou pessoa, envolvendo principalmente casos de caráter político que seja de conhecimento do público.
As charges foram criadas no princípio do século XIX (dezenove), por pessoas opostas a governos ou críticos políticos que queriam se expressar de forma jamais apresentada, inusitada. Foram reprimidos por governos (principalmente impérios), porém ganharam grande popularidade com a população, fato que acarretou sua existência até os tempos de hoje.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Minhas memórias

Já morei na cidade de Guaratuba. Lá minha vó tinha, um restaurante onde havia espaço que eu andava de bicicleta com rodinhas. Eu entrei em casa e tirei as rodinhas. Fui para fora e comecei a andar sem as rodinhas. Eu tinha seis anos

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Sinopse

É uma apresentação concisa do conteúdo de um livro ou de um texto.Em rebistas cientificas, a sinopse apresenta uma visão geral de um artigo para dar ao leitor um apanhado de seu conteudo. As sinopses de romances apresentam breves informações sobre personagens, enredo, tema, as de outros tipos de livros, informam sobre a área de conhecimento, linha teórica, pontos de enterrogação, etc. Atualmente,nas livrarias virtuais, a sinopse é um dos recursos  utilizados para oferecer ao internauta uma forma de consulta em substituição ao manuseio do livro no momento da compra.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Características do gênero memórias

Memórias

A vida não é a que a gente viveu,e sim a que a gente recorda,e como recorda para contá-la”Gabriel Garcia Márquez –Viver para contar
Para vocês , o que caracteriza um texto de memórias literárias?

Nas memórias literárias , o que é contado não é realidade exata. A realidade dá base ao que está sendo escrito, mas o texto também traz boa dose de inventividade.
Algumas marcas comuns:
-Expressões em primeira pessoa usadas pelo narrador, como “eu me lembro”, “vivi numa época em que”.
-Verbos que remetem ao passado, como “lembrar”, “reviver”.
-Palavras utilizadas na época evocada, como “vitrola”, “flertar”.
-Expressões que ajudam a localizar o leitor na época narrada, como “naquele tempo”.

Etimologicamente, ‘recordar’ vem de re + cordis (coração),significando, literalmente, “trazer de novo ao coração algo que,devido à ação do tempo, tenha ficado esquecido em algum lugar da memória”. Podemos dizer que, em linhas gerais, é exatamente essa a função de um texto do gênero Memórias.
Um texto de memórias objetiva resgatar um passado, a partir das lembranças de pessoas que, de fato, viveram esse passado. Ele representa o resultado de um encontro, no qual as experiências de uma geração anterior são evocadas e repassadas para uma outra, dando assim continuidade ao fio da História, que é de ambas; porque a história de cada indivíduo traz em si a memória do grupo social ao qual pertence.
É esse resgate das lembranças de pessoas mais velhas passadas continuamente às gerações mais novas, por meio de palavras e gestos, que liga os moradores de um lugar. O fato de entender que a história de alguém mais velho é nossa própria história desperta um sentimento de pertencer a determinado lugar e a certa época, e ajuda a aumentar a percepção de um passado que foi realmente vivido e não está morto nem enterrado.
Alguém que almeje escrever um texto de memórias tem uma árdua tarefa pela frente: identificar pessoa(s) que possa(m) realmente contribuir para a elaboração do texto, com suas lembranças; realizar uma entrevista com essa(s) pessoa(s); selecionar e organizar as informações relevantes coletadas e, finalmente, escrever o texto.

Não podemos contudo esquecer que a entrevista é um gênero da modalidade oral da língua, e, se foi gravada,certamente apresentará várias marcas da oralidade.
O escritor de memórias deve estar ciente disso, e seu trabalho será transformar aquele texto oral em texto escrito. Além disso, precisa atentar para algumas características específicas desse gênero, que devem ser atendidas. O escritor, por exemplo, deve assumir a voz da pessoa entrevistada, ou seja, o texto deve ser em primeira pessoa. Não se trata de um simples reconto do que ouviu na entrevista, e sim de uma reinterpretação, que deve resultar em um texto de natureza literária, narrativo em sua maior parte. Ademais, em nenhum momento se pode perder de vista que há um leitor curioso para conhecer o passado, de modo que o texto deve ser escrito com criatividade, de tal maneira que esse leitor se sinta envolvido por ele. Alguns elementos normalmente presentes nos textos de memórias são as comparações entre passado e presente, a presença de palavras e expressões que transportam o leitor para uma certa época do passado (“antigamente”, “naquele tempo”, etc.), referência a objetos, lugares e modos de vida do passado, descrições (se couberem) de lugares ou pessoas e explicação do sentido de certas expressões antigas ou de palavras em desuso.
Enfim, cabe ao escritor das memórias posicionar-se como um pesquisador que busca recuperar a memória coletiva de sua cidade, e, por meio do seu texto, possibilitar que os leitores “tragam para o coração” um passado que, mesmo não tendo sido vivido por eles, foi decisivo para que sejam o que são atualmente.
PLANO DE TRABALHO
-Ler e analisar textos de memórias;
-Usar expressões que marcam o tempo passado;
-Preparar e fazer as entrevistas, caso haja;
-Selecionar as informações coletadas;
-Produzir um texto coletivo de ensaio para a produção final;
-Produzir o texto individual;
-Revisar o texto;
-Selecionar os textos que farão parte da coletânea de memórias;
-Elaborar as ilustrações, a capa e a contracapa do livro.

sábado, 9 de julho de 2011

Memória: Genero


O Memorial se constitui em um exercício de interrogação de nossas experiências passadas para fazer aflorar não só recordações/lembranças, mas também informações que confiram novos sentidos ao nosso presente.
A forma como encaramos certas situações e objetos está impregnada por nossas experiências passadas. Segundo Ecléa Bosi (1979), através da memória, não só o passado emerge, misturando-se com as percepções sobre o presente, como também desloca esse conjunto de impressões construídas pela interação do presente com o passado que passam a ocupar todo o espaço da consciência. O que a autora quer enfatizar é que não existe presente sem passado, ou seja, nossas visões e comportamentos estão marcados pela memória, por eventos e situações vividas. De acordo ainda com essa autora, o passado atua no presente de diversas formas. Uma delas, chamada de memória-hábito, está relacionada com o fato de construirmos e guardarmos esquemas de comportamento dos quais nos valemos muitas vezes na nossa ação cotidiana.
O Memorial é o resultado de uma narrativa da própria experiência retomada a partir dos fatos significativos que nos vêm à lembrança. Fazer um Memorial consiste, então, em um exercício sistemático de escrever a própria história, rever a própria trajetória de vida e aprofundar a reflexão sobre ela. Esse é um exercício de auto-conhecimento.
O Memorial está intimamente relacionada a um exercício de reminiscência, isto é, de “puxar pela memória”. Como a memória é seletiva, filtrada pelo que sentimos e acreditamos, queremos que, no momento de elaboração do Memorial do nosso curso, esta seleção torne-se reflexiva. Ou seja, submetida a um exercício que tem como objetivo trabalhar as experiências que a pessoa considera de maior relevância na sua trajetória, relatando-a de modo reflexivo. Pode-se tomar, por exemplo, a ação pastoral e ir desenvolvendo uma reflexão dessa experiência apontando de que modo isso provocou desdobramentos em outras dimensões de sua vida.
Desse modo, uma primeira observação importante a ser feita refere-se à relevância de se estabelecer a diferença entre a técnica de escrita de um Memorial e uma narrativa histórica.
Uma narrativa histórica tem a preocupação em refazer (contar, narrar) a trajetória de uma pessoa, em um determinado tempo, dos fatos relevantes que vêm à memória do autor. Esta narrativa pode conter diversas passagens da sua trajetória individual no tempo: nascimento, vivência familiar, escola, outros eventos e acontecimentos da vida pessoal mesclados com as dimensões coletivas do bairro, da cidade, do país ou do mundo enfim, de todos os acontecimentos que ocorrem à sua volta. Ou seja, a pessoa descreve esses acontecimentos da forma como eles ocorreram ou como ela os percebeu.
Já o Memorial é um relato que reconstrói a trajetória pessoal, mas que tem uma dimensão reflexiva, pois implica que quem relata se coloca como sujeito que se auto-interroga e deseja compreender-se como o sujeito de sua própria história. Assim, é um esforço de organização e análise do que vivemos. Esta diferença entre vivência e experiência é importante.
A experiência, ao contrário da vivência, é refletida, pensada, e pode-se tornar algo consciente que construirá uma nova identidade, ou seja, um outro jeito de olharmos e pensarmos o mundo. Para ilustrar, seria possível dizer que é como olhar a vida através de um “retrovisor”, dando a chance de enxergar determinadas dimensões de nossa vida e refletir criticamente sobre o significado delas em nossa trajetória, tendo como vantagem o distanciamento temporal.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Gênero: Memória

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Conhecendo o gênero textual Memorial

O QUE É MEMORIAL?

O Memorial se constitui em um exercício de interrogação de nossas experiências passadas para fazer aflorar não só recordações/lembranças, mas também informações que confiram novos sentidos ao nosso presente.
A forma como encaramos certas situações e objetos está impregnada por nossas experiências passadas. Segundo Ecléa Bosi (1979), através da memória, não só o passado emerge, misturando-se com as percepções sobre o presente, como também desloca esse conjunto de impressões construídas pela interação do presente com o passado que passam a ocupar todo o espaço da consciência. O que a autora quer enfatizar é que não existe presente sem passado, ou seja, nossas visões e comportamentos estão marcados pela memória, por eventos e situações vividas. De acordo ainda com essa autora, o passado atua no presente de diversas formas. Uma delas, chamada de memória-hábito, está relacionada com o fato de construirmos e guardarmos esquemas de comportamento dos quais nos valemos muitas vezes na nossa ação cotidiana.
O Memorial é o resultado de uma narrativa da própria experiência retomada a partir dos fatos significativos que nos vêm à lembrança. Fazer um Memorial consiste, então, em um exercício sistemático de escrever a própria história, rever a própria trajetória de vida e aprofundar a reflexão sobre ela. Esse é um exercício de auto-conhecimento.
O Memorial está intimamente relacionada a um exercício de reminiscência, isto é, de “puxar pela memória”. Como a memória é seletiva, filtrada pelo que sentimos e acreditamos, queremos que, no momento de elaboração do Memorial do nosso curso, esta seleção torne-se reflexiva. Ou seja, submetida a um exercício que tem como objetivo trabalhar as experiências que a pessoa considera de maior relevância na sua trajetória, relatando-a de modo reflexivo. Pode-se tomar, por exemplo, a ação pastoral e ir desenvolvendo uma reflexão dessa experiência apontando de que modo isso provocou desdobramentos em outras dimensões de sua vida.
Desse modo, uma primeira observação importante a ser feita refere-se à relevância de se estabelecer a diferença entre a técnica de escrita de um Memorial e uma narrativa histórica.
Uma narrativa histórica tem a preocupação em refazer (contar, narrar) a trajetória de uma pessoa, em um determinado tempo, dos fatos relevantes que vêm à memória do autor. Esta narrativa pode conter diversas passagens da sua trajetória individual no tempo: nascimento, vivência familiar, escola, outros eventos e acontecimentos da vida pessoal mesclados com as dimensões coletivas do bairro, da cidade, do país ou do mundo enfim, de todos os acontecimentos que ocorrem à sua volta. Ou seja, a pessoa descreve esses acontecimentos da forma como eles ocorreram ou como ela os percebeu.
Já o Memorial é um relato que reconstrói a trajetória pessoal, mas que tem uma dimensão reflexiva, pois implica que quem relata se coloca como sujeito que se auto-interroga e deseja compreender-se como o sujeito de sua própria história. Assim, é um esforço de organização e análise do que vivemos. Esta diferença entre vivência e experiência é importante.
A experiência, ao contrário da vivência, é refletida, pensada, e pode-se tornar algo consciente que construirá uma nova identidade, ou seja, um outro jeito de olharmos e pensarmos o mundo. Para ilustrar, seria possível dizer que é como olhar a vida através de um “retrovisor”, dando a chance de enxergar determinadas dimensões de nossa vida e refletir criticamente sobre o significado delas em nossa trajetória, tendo como vantagem o distanciamento temporal.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Propaganda e Publicidade ou Anúncio

- é ideológia;
- é grátis;
- é dirigida ao indivíduo;
- apela para os valores e sentimentos (moral, circo, religioso, político, etc.)
- é informativa
Exemplo: Governo sobre a AIDS.


- é comercial;
- é paga pelo consumidor;
- é dirigida à massa(povo); apela para as necessidades (conforto, prazer, instinto de sobrevivência, etc.)
- verbos na imperativo (geralmente).
Exemplo: sabonete Dove.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Carro de luxo.

Carros de loxo.

Para refletir !

       Vende-se um sítio.
 O dono de um pequeno sítio, amigo da grande poeta.
 O lavo Bilac, abordou-o na rua:
 - Senhor Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o senhor bem conhece.Pode redigir o anúncio para o jornal.
 Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu:
 "Vende-se, encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer; com extenso árvoredo, cartada por cristalinas e marejantes águas de um rebeirão.A casa banhada pelo sol nascente oferece a sombra das tardes, na varanda."
 Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.
 - Nem pense mais nisso-disse o homem.Quando li o anúncio e percebi a maravilha que tinha, desisti imediatamentede vender aquele paraíso!
 As vezes, alguém chega para nós e, com a palavra ângulo de vista, faz-nos quebrar os paradigmas e, entendemos que certas coisas que tanto precisamos e achamos não ter, estão bem do nosso lado.
Amar a vida e tudo que nos cerca nunca é demais...

terça-feira, 26 de abril de 2011

O vento

 O único da casa  que enxerga o vento é o cachorro.
 Detém-se à porta da cozinha, rosnando para o pátio ventando, cheio de latas inquietas e papéis decididamente malucos.
 E nos seus olhos fixos e rancorosos vê-se o desvario do vento, a incurabilidade do vento, os seus cabelos em corruio, os seus braços que parecem mil, os seus trapos flutuantes de espantalho, toda aquela agitação sem causa e que é ainda menos instável, no entretanto, que a terrível desordem da sua cabeça: pois o vento nunca pode assentar as idéias.    (Mário Quintana.Prosa & Verso)

terça-feira, 19 de abril de 2011

Radix

 É uma palavra latina que significa raiz.Em latim o substantivo radix era empregado tanto em sentido próprio [raiz de uma plana] como em sentido figurado.Dependendo do contexto radix podia significar, como raiz em português,base,fonte,fundamento,origem.            

    Um dia que não esqueço.

     Hoje foi o dia mais louco da minha vida.
     Sabe porque.
     A professora deu um trabalho de escola para fazer sobre a minha vida.
     Eu comecei a escrever mais não sabia que escreveria então imaginei que eu ia escrever sobre a minha vida.E bateu o sinal e não deu tempo de  terminar  na sala de aula.
     E eu fui para casa.
     Depois do almoço eu perguntei para a minha mãe como eu era quando nasci.
     eu nasci em quatro de julho ao sexto mês de gestação, tinha um quilo e cento cinquênta gramas.
     Fiquei na encubadoura dois mêses: era muito pequeno, minha bisavó veio de Canoinhas, me ver em Joinville.Ao ver me achou que eu não vingaria.E estou bem.
     E eu entreguei o trabalho para a professora no dia seguinte.

    terça-feira, 15 de março de 2011

    caminhar

          Caminhar, caminhar sempre...


     Por caminhos difíceis e perigosos, cheios de obstáculos em todos os lugares.
    Mas sem eles seria muito fácil caminha.
     Os obstáculo fazem parte da vida daquele que quer; e só sabe o que quer aquele que que nunca desiste de caminhar!
    Caminhar, apesar dos obstáculos.
     Vamos caminhar juntos em 2011.
     Feliz retorno!