segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

                                         Mensagem à família

Na educação de nossos filhos todo exagero é negativo. Responda-lhe, não o instrua. Proteja-o, não o cubra. Ajude-o, não o substitua. Abrigue-o, não o esconda. Ame-o, não o idolatre. Acompanhe-o, não o leve. Mostre-lhe o perigo, não o atemorize. Inclua-o, não o isole. Alimente suas esperanças, não as descarte. Não exija que seja o melhor, peça-lhe para ser bom e dê exemplo. Não o mime em demasia, rodeie-o de amor. Não o mande estudar, prepare-lhe um clima de estudo. Não fabrique um castelo para ele, vivam todos com naturalidade. Não lhe ensine a ser, seja você como quer que ele seja. Não lhe dedique a vida, vivam todos. Lembre-se de que seu filho não o escuta, ele o olha. E, finalmente, quando a gaiola do canário se quebrar, não compre outra... Ensina-lhe a viver sem portas. 
                   (Eugênia Puebla)

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Linguagem culta e coloquial


normacultaMuitos internautas têm enviado mensagens, com dúvidas sobre um termo muito comum nos enunciados de provas. Lá, nas propostas dos concursos, é comum aparecer: "obedeça à norma culta da Língua Portuguesa". Ao ler isso, corre-se o risco de cair no equívoco de interpretação, acreditando-se que escrever obedecendo-se à norma "culta"  seria o equivalente a escrever "difícil" ou "complicado". Nada disso! O que ocorre é que existem, basicamente, dois níveis ou padrões de linguagem – a linguagem culta ou formal e a linguagem coloquial (ou informal).
Linguagem culta ou formal -> caracterizada pela correção gramatical, ausência de termos regionais ou gírias, bem como pela riqueza de vocabulário e frases bem elaboradas. Salvo raras exceções, é a linguagem dos livros, jornais, revistas e, é claro, a linguagem que você deverá empregar em sua prova.
Linguagem coloquial -> é aquela que usamos no dia-a-dia, nas conversas informais com amigos, no bate-papo e no bilhete para a empregada ou para o filho que irá chegar, com as instruções para o jantar. Descontraída, dispensa formalidades e aceita gírias, diminutivos afetivos e termos regionais.

domingo, 18 de novembro de 2012

Reforma Ortográfica
Não é de hoje que os integrantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa  (CPLP) pensam em unificar as ortografias do nosso idioma. Desde o início do século XX, busca-se estabelecer um modelo de ortografia que possa ser usado como referência nas publicações oficiais e no ensino. No quadro a seguir tem-se, resumidamente, as principais tentativas de unificação ortográfica já ocorridas entre os países lusófonos. No Brasil, note que já houve duas reformas ortográficas: em 1943 e 1971. Assim, um brasileiro com mais de 65 anos está prestes a passar pela terceira reforma. Em Portugal, a última reforma aconteceu em 1945. 

Cronologia das Reformas Ortográficas na Língua Portuguesa
Séc XVI até ao séc. XX - Em Portugal e no Brasil a escrita praticada era de caráter etimológico (procurava-se a raiz latina ou grega para escrever as palavras).
1907 - A Academia Brasileira de Letras começa a simplificar a escrita nas suas publicações.
1910 - Implantação da República em Portugal – foi nomeada uma Comissão para estabelecer uma ortografia simplificada e uniforme, para ser usada nas publicações oficiais e no ensino.
1911 - Primeira Reforma Ortográfica – tentativa de uniformizar e simplificar a escrita de algumas formas gráficas, mas que não foi extensiva ao Brasil.
1915 - A Academia Brasileira de Letras resolve harmonizar a ortografia com a portuguesa.
1919 - A Academia Brasileira de Letras revoga a sua resolução de 1915.
1924 - A Academia de Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras começam a procurar uma grafia comum.
1929 - A Academia Brasileira de Letras lança um novo sistema gráfico.
1931 - Foi aprovado o primeiro Acordo Ortográfico entre o Brasil e Portugal, que visava suprimir as diferenças, unificar e simplificar a língua portuguesa, contudo não foi posto em prática.
1938 - Foram sanadas as dúvidas quanto à acentuação de palavras.
1943 - Foi redigido, na primeira Convenção ortográfica entre Brasil e Portugal, o Formulário Ortográfico de 1943.
1945 - O acordo ortográfico tornou-se lei em Portugal, mas no Brasil não foi ratificado pelo Governo. Os brasileiros continuaram a regular-se pela ortografia anterior, do Vocabulário de 1943.
1971 - Foram promulgadas alterações no Brasil, reduzindo as divergências ortográficas com Portugal.
1973 - Foram promulgadas alterações em Portugal, reduzindo as divergências ortográficas com o Brasil.
1975 - A Academia das Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras elaboram novo projeto de acordo, que não foi aprovado oficialmente.
1986 - O presidente brasileiro José Sarney promoveu um encontro dos sete países de língua portuguesa - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe - no Rio de Janeiro. Foi apresentado o Memorando Sobre o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
1990 - A Academia das Ciências de Lisboa convocou novo encontro juntando uma Nota Explicativa do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa – as duas academias elaboram a base do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. O documento entraria em vigor (de acordo com o 3º artigo do mesmo) no dia 1º de Janeiro de 1994, após depositados todos os instrumentos de ratificação de todos os Estados junto do Governo português.
1996 - O último acordo foi apenas ratificado por Portugal, Brasil e Cabo Verde.
2004 - Os ministros da Educação da CPLP reuniram-se em Fortaleza (Brasil), para propor a entrada em vigor do Acordo Ortográfico, mesmo sem a ratificação de todos os membros.
Nova Reforma Ortográfica -  Aspectos Positivos
O Novo Acordo Ortográfico, em vigor desde janeiro de 2009, gera polêmica entre gramáticos, escritores e professores de Língua Portuguesa. Segundo o Ministério de Educação, a medida deve facilitar o processo de intercâmbio cultural e científico entre os países que falam Português e ampliar a divulgação do idioma e da literatura portuguesa. Dentre os aspectos positivos apontados pela nova reforma ortográfica, destacam-se ainda:
- redução dos custos de produção e adaptação de livros;
- facilitação na aprendizagem da língua pelos estrangeiros;
- simplificação de algumas regras ortográficas.
Nova Reforma Ortográfica -  Aspectos Negativos
- Todos que já possuem interiorizadas as normas gramaticais, terão de aprender as novas regras;
- Surgimento de dúvidas;
- Adaptação de documentos e publicações.
Período de Adaptação
Mesmo entrando em vigor em janeiro de 2009, os falantes do idioma terão até dezembro de 2012 para se adaptarem à nova escrita. Nesse período, as duas normas ortográficas poderão ser usadas e aceitas como corretas nos exames escolares, vestibulares, concursos públicos e demais meios escritos. Em Portugal, cerca de 1,6% das palavras serão alteradas. No Brasil, apenas 0,5%.
Atualização dos Livros Didáticos
De acordo com o MEC, a partir de 2010 os alunos de 1º a 5º ano do Ensino Fundamental receberão os livros dentro da nova norma - o que deve ocorrer com as turmas de 6º a 9º ano e de Ensino Médio, respectivamente, em 2011 e 2012.
Reforma na Escrita
Por fim, é importante destacar que a proposta do acordo é meramente ortográfica. Assim, restringe-se à língua escrita, não afetando aspectos da língua falada. Além disso, a reforma não eliminará todas as diferenças ortográficas existentes entre o português brasileiro e o europeu. 

Veja as mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico, em vigor desde janeiro de 2009.
1 - ACENTO AGUDO

O acento agudo desaparecerá em três casos:
a) Nos ditongos (encontros de duas vogais proferidas em uma só sílaba) abertos ei e oi das palavras paroxítonas (aquelas cuja sílaba pronunciada com mais intensidade é a penúltima).
Exemplos:

idéia -> ideia
geléia -> geleia
bóia -> boia
jibóia -> jiboia

Mais exemplos: alcaloide, alcateia, apoio, assembleia, asteroide, celuloide, colmeia, Coreia, epopeia, estreia, heroico, joia, odisseia, onomatopeia, paranoia, plateia, proteico, etc.
Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam sendo acentuadas as palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis. Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus, chapéu, chapéus, anéis, dói, céu, ilhéu.
Exemplos:

papéis
chapéus
troféu

b) Nas palavras paroxítonas com i e u tônicos formando hiato (sequência de duas vogais que pertencem a sílabas diferentes), quando vierem após um ditongo. Veja: 

baiúca -> baiuca
bocaiúva -> bocaiuva
feiúra -> feiura
cheiínho -> cheiinho
saiínha -> saiinha
Taoísmo -> Taoismo

Atenção: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou
seguidos de s), o acento permanece.
Exemplos: tuiuiú, Piauí.
c) Nas formas verbais que possuem o u tônico precedido das letras g ou q e seguido de e ou i. Esses casos ocorrem apenas nas formas verbais de arguir e redarguir
Observe: 

argúis -> arguis
argúem -> arguem
redargúis -> redarguis
redargúem -> redarguem
2 - ACENTO DIFERENCIAL

O acento diferencial é utilizado para auxiliar na identificação de palavras homófonas (que possuem a mesma pronúncia). Com o acordo ortográfico, ele deixará de existir nos seguintes casos: pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera. 
Observe os exemplos:

Ela não pára de dançar.

Ela não para de dançar.
A mãe péla o bebê para dar-lhe banho.

A mãe pela o bebê para dar-lhe banho.
Este é o pólo norte.
Este é o polo norte.
Os garotos gostam de jogar pólo.

Os garotos gostam de jogar polo.
Meu gato tem pêlos brancos.
Meu gato tem pelos brancos.
A menina trouxe pêra de lanche.


A menina trouxe pera de lanche.
Atenção: existem duas palavras que continuarão recebendo acento diferencial:

pôr (verbo) -> para não ser confundido com a preposição por.
pôde (verbo poder conjugado no passado) -> para que não seja confundido com pode (forma conjugada no presente).
3 - ACENTO CIRCUNFLEXO

O acento circunflexo deixará de ser utilizado nos seguintes casos:
a) Em palavras com terminação ôo. Veja:


enjôo -> enjoo

vôo -> voo

magôo -> magoo

Mais exemplos: abençoo (abençoar) , coo (coar), coroo (coroar), doo (doar), moo (moer), perdoo (perdoar), povoo (povoar), voos (plural de voo), zoo (zoar).
b) Nas terminações êem, que ocorrem nas formas conjugadas da terceira pessoa do plural dos verbos ler, dar, ver, crer e seus derivados. Veja o exemplo abaixo: 


Eles lêem. -> Eles leem.
Mais exemplos: creem, deem, veem, descreem, releem, reveem.
Atenção: os verbos ter e vir (e seus derivados) continuam sendo acentuados na terceira pessoa do plural.

Eles têm três filhos.
Eles detêm o poder.
Eles vêm para a festa de sábado.
Eles intervêm na economia.
4 - TREMA
O trema, sinal gráfico utilizado sobre a letra u dos grupos que, qui, gue, gui, deixa de existir na língua portuguesa. Lembre-se, no entanto, que a pronúncia das palavras continua a mesma.
Exemplos:

cinqüenta-> cinquenta
pingüim -> pinguim

Mais exemplos: aguentar, bilíngue, consequência, delinquente, frequente, linguiça, sequência, sequestro, tranquilo, etc.
Atenção: o acordo prevê que o trema seja mantido apenas em nomes próprios de origem estrangeira, bem como em seus derivados.
Exemplos: Bündchen, Müller, mülleriano.

5 - ALFABETO
O alfabeto passará a ter 26 letras. Além das atuais, serão incorporadas oficialmente as letras k, w e y. Observe a posição das novas letras no alfabeto:

A B C D E F G H I
J K L M N O P Q R
S T U V W X Y Z

Essas letras poderão aparecer em siglas, símbolos, nomes próprios, palavras estrangeiras e seus derivados. Exemplos: km, playground, watt, Kafka, kafkiano, etc.
  6 - HÍFEN

O hífen deixará de ser empregado nos seguintes casos:
a) Quando o prefixo terminar em vogal diferente da vogal que iniciar o segundo elemento.

Exemplos:


Estou lendo um livro de auto-ajuda.
Estou lendo um livro de autoajuda.

Ele passou na auto-escola!
Ele passou na autoescola!

Mais exemplos: agroindustrial, autoafirmação, autoaprendizagem, autoestrada, autoimagem, contraindicação, contraoferta, extraoficial, infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiárido, semiautomático, supraocular, ultraelevado, etc.
b) Quando o prefixo da palavra terminar em vogal e o segundo elemento começar com as consoantes s ou r. Nesse caso, a consoante será duplicada.

Exemplos:
Meu namorado é ultra-romântico.
Meu namorado é ultrarromântico.
Comprei um creme anti-rugas.


Comprei um creme antirrugas.

Mais exemplos: antessala, antirreligioso, antissemita, autorretrato, antissocial, arquirromântico, autorregulamentação, contrarregra, contrassenso, extrarregimento, extrasseco, infrassom, neorrealismo, ultrarresistente, ultrassonografia, semirreta, suprarrenal.
c) Não se utilizará mais o hífen nas palavras que, pelo uso, perderam a noção de composição. Veja: 

pára-quedas -> paraquedas

Mais exemplos: mandachuva, paraquedista.
Uso do Hífen
Com o novo acordo, o hífen passará a ser utilizado quando a palavra for formada por um prefixo terminado em vogal e a palavra seguinte iniciar pela mesma vogal. Observe o exemplo abaixo:
micrnibus-> micro-ônibus

Mais exemplos: anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-inflacionário, anti-imperialista, arqui-inimigo, contra-ataque, micro-ondas, semi-interno, etc.
Atenção: se o prefixo terminar com consoante, usa-se hífen se o segundo elemento começar com a mesma consoante.
Exemplos: hiper-requintado, inter-racial, super-resistente, super-romântico, etc.
Lembre-se: nos demais casos, não se usa o hífen.

Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante, superproteção.
TERESA.

Um dia, Teresa estava voltando do trabalho de carro, mas Teresa não chegou em casa. Ela bateu o carro, mas ela não teve culpa; bateu, porque o motorista do outro carro estava bêbado. Ele se chama Eduardo.
 Então, os dois motorista foram para o hospital. Teresa ficou gravemente ferida e Eduardo sofreu pequenos cortes em seu corpo.
 Teresa ficou alguns dias enternada. Ela estava se recuperando rapidamente. Eduardo, depois de se recuperar, foi julgado e pagou fiança.
 Depois de algumas semanas, Teresa volta para casa e a família fica feliz com o retorno dela. E ela continuou a vivez feliz.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

                      TYLER JAMES

                        SÓ CASANDO

         DO YOU SPEAK ENGLISH?

               TAREFA DE MATEMÁTICA

              E AGORA, O QUE FAZER?

          ENCHENDO O SACO DA MÃE

           SUA MÃE TE CHAMANDO

                   NÃO TÔ OUVINDO